Taça UEFA – 1/8 Final (2ª mão)
12 Março, 2008 at 10:30 pm Deixe um comentário
Bayern Munich – Anderlecht – 1-2 / 5-0 (6-2)
Everton – Fiorentina – 2-0 / 0-2 (2-2) – 2-4 g.p.
Zenit St.-Petersburg – Marseille – 2-0 / 1-3 (3-3)
Sporting – Bolton – 13.03.2008 / 1-1 (—)
Werder Bremen – Glasgow Rangers – 1-0 / 0-2 (1-2)
Hamburger – Bayer Leverkusen – 3-2 / 0-1 (3-3)
PSV Eindhoven – Tottenham – 0-1 / 1-0 (1-1) – 6-5 g.p.
Getafe – Benfica – 1-0 / 2-1 (3-1)
Getafe – Roberto Abbondanzieri Pato, Cosmin Contra, Manuel Tena, Lucas Licht, Mario Cotelo (74m – Cortés), Fabio Celestini, Francisco Casquero, Jaime Gavilán (80m – Fuertes), Juan Albín, Kepa González (69m – Signorino) e Rubén De la Red
Benfica – Quim, Nélson, Edcarlos (74m – Sepsi), Katsouranis, Léo, Petit, Maxi Pereira (59m – Di María), Rui Costa, Cristián Rodríguez, Nuno Gomes (66m – Mantorras) e Makukula
1-0 – Juan Albín – 77m
Cartões amarelos – Roberto Abbondanzieri Pato (38m), Mario Cotelo (60m) e Lucas Licht (73m); Katsouranis (14m), Maxi Pereira (55m) e Edcarlos (68m)
Árbitro – Viktor Kassai (Hungria)
Numa partida insípida, o Benfica confirmou que a crise é bem real, possivelmente mesmo mais profunda do que poderia supor-se, não parecendo a chicotada psicológica proporcionada pela demissão de Camacho ter trazido qualquer ânimo à equipa.
Perante um Getafe, privado de vários jogadores (por lesão e castigo), obrigado a remodelar meia-equipa, que pareceu adoptar como estratégia conceder a iniciativa ao adversário – a par de sistemáticas perdas de tempo, nas reposições de bola por parte do guarda-redes, e, inclusivamente, com mais de uma situação de duas bolas no campo em simultâneo –, para, de acordo com a sua matriz de jogo, replicar em rápidos contra-ataques, o Benfica nunca revelou capacidade para assumir de forma determinada a iniciativa.
Uma oportunidade desperdiçada (de forma incrível, rematando ao poste a um metro da baliza) por Makukula ainda no primeiro quarto de hora e uma outra, já na segunda parte, por intermédio de Rui Costa (rematando forte da zona central, à entrada da grande-área… mas à figura do guarda-redes), foi tudo o que a equipa portuguesa conseguiu construir.
Apesar das tentativas de Chalana, colocando em campo, primeiro, Di María, e, depois, Mantorras, o Benfica nunca conseguiria libertar-se da apatia.
Aproveitando uma falha, o Getafe não perdoaria, marcando o golo que lhe dá nova vitória, numa eliminatória que, desde cedo, controlou.
A partir daí – embora o golo não alterasse substancialmente a situação, uma vez que o Benfica necessitaria sempre, em qualquer circunstância, de marcar 2 golos – a equipa descreu, arrastando-se pelo campo, pouco mais do que limitando-se a esperar pelo escoar do tempo, vencida e convencida.
E assim, desta forma descolorida, se despede o Benfica de mais uma época de competições europeias, eliminado, pelo terceiro ano consecutivo, por equipas espanholas.
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