“ANJOS E DEMÓNIOS" (IV)
15 Setembro, 2005 at 8:31 am Deixe um comentário
Tal constitui o ponto de partida para a “contratação”, por parte do Director do CERN, de um conceituado “simbologista” de Harvard, especialista em iconologia religiosa, em particular na seita dos “Illuminati”, organização de cientistas que, desde os tempos de Galileu, se oporia à Igreja.
Assim entra em cena o “herói” da história, Professor Robert Langdon (voando de Boston, nos EUA, para Genève, na Suíça, no avião espacial X-33, em cerca de 1 hora), que, na segunda parte do livro, nos surge como que transfigurado num misto de “Indiana Jones” / “McGyver”, sempre parecendo ressurgir das cinzas qual Fénix renascida.
Com base numa artificiosa mescla de verdades factuais e um conjunto de monumentos realmente existentes em Roma, começa assim a desenvolver-se mais uma teoria da conspiração: a seita teria furtado do CERN a mais mortífera arma alguma vez criada pelo homem, um contentor de antimatéria (fonte de energia altamente instável) com um poder destrutivo absolutamente invulgar, que pretenderia utilizar para, destruindo o Vaticano, onde se concentravam os seus representantes máximos (os Cardeais eleitores, reunidos em Conclave, para a eleição do novo Papa), desferir um golpe fatal à instituição da Igreja Católica.
A Langdon, acompanhado da filha adoptiva do cientista assassinado, compete a investigação do homicídio e a procura da antimatéria furtada, deambulando por entre os lugares mais reservados do Vaticano (como a Biblioteca com os seus arquivos secretos e até o Gabinete do Papa) e alguns monumentos de Roma: desde o Panteão à Capela Chigi (na igreja de Santa Maria del Popolo), Praça Barberini (igreja de Santa Maria dalla Vittoria), Fonte dos Quatro Rios (Piazza Navona), culminando na Igreja da Iluminação; com passagem ainda pela Praça de S. Pedro.
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