EURO 2004 – GRUPO B – 2ª JORNADA
17 Junho, 2004 at 10:33 pm 1 comentário

3-0
Segundo as crónicas, um bom início de partida dos suíços, sem “complexos” face aos ingleses, construindo algumas jogadas de ataque, fazendo chegar algum perigo à área inglesa.
Sem ter ainda criado grandes situações de perigo, a Inglaterra “abriria o activo” aos 23 minutos, por Rooney – que, apenas com 18 anos, se torna o mais jovem marcador de sempre na história dos Europeus.
A Suíça encerraria a primeira parte com duas jogadas de perigo junto da baliza adversária.
Na segunda parte, a Inglaterra assumiu o controlo do jogo, pressionando o adversário, o que viria a originar a expulsão de Bernt Haas (com dois cartões amarelos em pouco mais de 10 minutos), obrigando a Suíça a jogar novamente em inferioridade numérica durante uma boa parte do jogo (última meia-hora).
A Suíça passa a recorrer aos lançamentos em profundidade, sem sucesso; e é a Inglaterra que volta a causar perigo, com Rooney perto de “bisar”… até que, pouco depois, o mesmo Rooney remata forte contra o poste, acabando a bola por tabelar no guarda-redes Stiel, anichando-se na sua própria baliza.
Derrotada, a equipa suíça “entrega-se” e, logo de seguida, sofre o terceiro golo: um “castigo pesado”.
David James, Gary Neville, John Terry, Sol Campbell, Ashley Cole, David Beckham, Frank Lampard, Steven Gerrard, Paul Scholes (70m – Owen Hargreaves), Wayne Rooney (83m – Kieron Dyer), Michael Owen (72m – Darius Vassell)
Jörg Stiel, Bernt Haas, Patrick Mueller, Murat Yakin, Christoph Spycher, Raphael Wicky, Fabio Celestini (53m – Ricardo Cabanas), Benjamin Huggel, Hakan Yakin (84m – Johan Vonlanthen), Stephane Chapuisat (45m – Daniel Gygax), Alexander Frei
“Melhor em campo” – Wayne Rooney
1-0 – Wayne Rooney – 23m
2-0 – Wayne Rooney – 75m
3-0 – Gerrard – 82m
Amarelos – Bernt Haas (49m); Wayne Rooney (18m)
Vermelho – Bernt Haas (60m – acumulação de amarelos)
Árbitro – Valentin Ivanov (Rússia)
Estádio Cidade de Coimbra – Coimbra (17h00)

2-2
Tal como no primeiro jogo, frente à Inglaterra, a França entrou muito forte, impondo um ritmo acelerado, que a levaria até ao primeiro golo, mais uma vez na sequência de uma “bola parada”… mais uma vez, um livre apontado por Zidane, com o defesa croata a desviar a bola para a sua própria baliza.
E, tal como no jogo inaugural, a França decresceria de rendimento à medida que a primeira parte se aproximava do seu termo.
O início da segunda parte mostrou-nos uma Croácia completamente diferente, assumindo decididamente uma postura atacante (para os croatas, empatar ou perder era indiferente; apenas a vitória lhes interessava para chegarem em vantagem ao jogo decisivo com a Inglaterra).
E logo conseguiria empatar, beneficiando de mais um penalty sofrido pela França. Não baixando o ritmo, os croatas dariam a “volta ao resultado” 4 minutos depois.
Surgiria depois um período algo confuso, com as equipas a baixarem de rendimento e o jogo a transformar-se numa partida “estranha”… o que culminaria com mais um “golo esquisito”, na sequência de mais um erro defensivo, a restabelecer novamente o empate para a França (que ainda não conseguiu marcar um golo de “jogada corrida normal”).
Até final, ambas as equipas procuraram o golo (e a vitória), mas sem grande convicção ou serenidade, ajustando-se perfeitamente o empate como resultado do labor das duas formações.
A Croácia, bastante voluntarista na procura do golo, revela contudo alguma ingenuidade no momento da finalização (que já lhe custara o não ter alcançado a vitória frente à Suíça), tendo nomedamante o benfiquista Sokota realizado mais um encontro bastante esforçado, embora não muito inspirado.
A França, transmitindo uma imagem de grande poderio, denotando dispor de capacidade para, a qualquer momento, poder “resolver um jogo”, não realizou ainda uma partida “conseguida”, de início a fim, tendo Henry (e o próprio Zidane) andado arredados das suas melhores exibições.
E o apuramento, que os franceses esperavam festejar já hoje, ficou adiado para a última ronda.
Tomislav Butina, Josip Simunic, Dario Simic, Igor Tudor, Robert Kovac, Giovanni Rosso, Nenad Bjelica (67m – Jerko Leko), Milan Rapaic (87m – Ivica Mornar), Niko Kovac, Dado Prso, Tomislav Sokota (73m – Ivica Olic)
Fabien Barthez, William Gallas (81m – Willy Sagnol), Lilian Thuram, Marcel Desailly, Mikaël Silvestre, Patrick Vieira, Olivier Dacourt (78m – Benoît Pedretti), Zinedine Zidane, Sylvain Wiltord (70m – Robert Pires), David Trezeguet, Thierry Henry
“Melhor em campo” – Dado Prso
0-1 – Tudor – 23m (p. b.)
1-1 – Rapaic – 48m (P)
2-1 – Prso – 52m
2-2 – Trezeguet – 63m
Amarelos – Igor Tudor (39m), Giovanni Rosso (61m), Robert Kovac (67m) e Jerko Leko (78m); Patrick Vieira (32m) e Olivier Dacourt (59m)
Árbitro – Kim Milton Nielsen (Dinamarca)
Estádio Dr. Magalhães Pessoa – Leiria (19h45)
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1.
Nelson Santos | 18 Junho, 2004 às 2:00 pm
Análise correctissima. Curiosidade para Silvestre, que provocou ambos os penalties cometidos pela França…o homem está em grande!