EURO 2004 – GRUPO A – 1ª JORNADA

1-2
A Grécia surpreendeu a equipa portuguesa com a colocação de avançados de início e com uma entrada em campo a jogar ao ataque, o que provocou que Portugal andasse “perdido” durante o primeiro quarto de hora (uma entrada em prova idêntica às que realizara no Euro 2000, com a Inglaterra, e no Mundial 2002, com os EUA).
Os gregos marcaram cedo (aos 6 minutos), tendo ainda desperdiçado, pelo menos, mais duas boas oportunidades (uma delas logo no primeiro minuto).
Com o seu futebol simples, linear, directo e objectivo, a Grécia justificava plenamente a vantagem com que chegava ao intervalo.
Na segunda parte, Portugal teve de “correr atrás do prejuízo”, mas fê-lo sempre sem a tranquilidade necessária e, muitas vezes, sem nexo, cometendo inclusivamente erros infantis como o que originou o penalty que proporcionou o segundo golo da Grécia.
Uma equipa… pouco equipa, vivendo apenas de “rasgos individuais” de Figo (mais na primeira parte), Cristiano Ronaldo e Deco, pouco inspirados na finalização.
Nos últimos dez minutos, apesar da ansiedade, Portugal atacou bastante, “mais com o coração que com a cabeça”, ainda assim remetendo a equipa grega para a sua área, mas sem conseguir maior felicidade que o “golo de honra” (que poderá eventualmente vir a ser decisivo, lá mais para a frente…).
Ricardo, Paulo Ferreira, Fernando Couto, Jorge Andrade, Rui Jorge, Costinha (65m – Nuno Gomes), Maniche, Luis Figo, Rui Costa (45m – Deco), Simão Sabrosa (45m – Cristiano Ronaldo), Pauleta
Nikopolidis, Seitaridis, Dellas, Kapsis, Fyssas, Giannokopoulos (67m – Nikolaidis), Basinas, Zagorakis, Karagounis (45m – Katsouranis), Vryzas, Charisteas (74m – Lakis)
0-1 – Karagounis – 6m
0-2 – Basinas – 51m (P)
1-2 – Cristiano Ronaldo – 93m
“Melhor em campo” – Zagorakis
Amarelos – Costinha (20m) e Pauleta (58m); Karagounis (39m) e Seitaridis (76m)
Árbitro – Pierluigi Collina (Itália)
Estádio do Dragão – Porto (17h00)

1-0
“Sinal mais” inicial da Espanha nos primeiros 15 minutos, com a Rússia a conseguir reequilibrar o jogo a meio-campo, atingindo mesmo um forte final de primeira parte, quase a ameaçar o golo.
A segunda parte iniciou-se, novamente, com uma tentativa de ataque mais continuado por parte da Espanha, mas com a Rússia “sempre à espreita” do contra-ataque.
Aos 58 minutos, a Espanha troca Morientes por Valerón, que, trinta segundos depois, na primeira intervenção no jogo, marca o golo da vitória!
Aos 77 minutos, Fernando Torres substitui Raul… e quase marca também no primeiro lance que disputa.
Depois do golo da Espanha, a Rússia não voltou a mostrar capacidade para chegar ao golo, excepto no último minuto (quando se encontrava já reduzida a 10).
Em suma, vitória justa da Espanha, que pecará até por algo escassa… e “dois ossos duros de roer” ainda no caminho de Portugal.
Casillas, Raul Bravo, Helguera, Marchena, Puyol, Baraja (58m – Xabi Alonso), Albelda, Etxeberria, Vicente, Morientes (58m – Valerón), Raul (77m – Fernando Torres)
Ovchinnikov, Evseev, Gusev (45m – Radimov), Sharonov, Sennikov, Smertin, Aldonin (67m – Sychev), Izmailov (73m – Karyaka), Alenitchev, Mostovoi, Bulykin
1-0 – Valerón – 59m
“Melhor em campo” – Vicente
Amarelos – Baraja (43m), Marchena (65m) e Albelda (83m); Gusev (12m), Sharonov (20m), Smertin (28m), Aldonin (31m) e Radimov (93m)
Vermelho – Sharonov (88m – acumulação amarelos)
Árbitro – Urs Meier (Suíça)
Estádio Algarve – Faro-Loulé (19h45)
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