Archive for 24 Novembro, 2003
"SOLIDARIEDADE BLOGUEIRA"
Entre ontem e hoje, interpelei, a propósito de diferentes questões, três colegas “bloggers”: solicitando ajuda para resolver uma questão com o template; solicitando permissão para reeditar na BLOGA!? um “post” publicado por um deles; solicitando que me fosse disponibilizado um texto já offline.
E, resultado espantoso, tive três “prontíssimas” respostas! O meu muito obrigado aos “colegas” J. P. Coutinho, “VMar” e Rogério.
Poderá este “companheirismo blogosférico” ser transposto / alargado ao mundo real e sermos, no nosso dia a dia, todos, cada vez mais solidários uns com os outros?
P. S. Relacionado com o tema dos “online selves” e dos “offline selves”, veja-se este interessante artigo no Socioblogue.
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CATALUNHA (I)
Numa altura em que o .Plano Ibarretxe. . por via do qual o País Basco procura uma nova fórmula de articulação com a Espanha, reforçando a sua própria soberania . levanta grande polémica, as eleições na Catalunha vieram trazer maior complexidade à instável unidade espanhola.
À excepção do Partido Popular (partido no Governo Central), todos os restantes partidos principais reclamavam o reforço da autonomia Catalã, ou até mais que isso, em claro confronto com o poder central: (i) a Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), com um projecto .radical., aspirando à independência; (ii) a Convergência e União (CiU), defendendo uma soberania partilhada, tendo por base o direito à auto-determinação; (iii) o Partido dos Socialistas da Catalunha (PSC-PSOE), que pretende uma reforma autónoma em toda a Espanha, baseada numa ideia de federalismo plural.
Na sequência das recentes eleições na Catalunha, o reforço do peso eleitoral da ERC transforma-a no .fiel da balança. entre a CiU e o PSC-PSOE (com o maior número de votos, mas com menos lugares no parlamento do que a CiU), em complexas negociações a realizar até à tomada de posse do novo governo da Catalunha, a 18 de Dezembro, em que todas as combinações parecem estar em aberto.
P. S. Mais um agradecimento, ao A Verdade da Mentira.
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OUTRA ORDEM APARENTEMENTE OCIDENTAL (I)
.Quando se aproximava o segundo milénio, a Europa estava a recuperar das derradeiras invasões: os cavaleiros magiares asiáticos, a que chamaram .flagelo húngaro., tinham sido contidos no território onde haviam de se organizar como reino; a penetração .viking. diluíra-se por diversos pontos da costa europeia e pelos estuários dos rios; a expansão muçulmana, mais consolidada na Península Ibérica, começava a ser repelida pela reconquista cristã.
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Na segunda metade do século XIV, em 1354, teve início o avanço otomano na Europa, a última das grandes invasões vindas de leste. E se hoje muito se fala da derrota dos príncipes sérvios no Kosovo, em 1389, a conquista de Constantinopla pelos turcos, em 1453, marcou o fim do Império Romano do Oriente e também o fim da Idade Média.
Em pleno renascimento e bem a meio do segundo milénio, os portugueses iniciaram a criação dos novos impérios..
“Outra ordem aparentemente ocidental” (António Emílio Ferraz Sacchetti) . Notícias do Milénio
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UNIÃO EUROPEIA – 1975
Em Janeiro, em Reunião do conselho de governadores do comité interino do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington DC (EUA), é acordado aumentar a quota dos países membros, suprimir o preço oficial do ouro e atribuir aos direitos de saque especiais o lugar central no sistema monetário internacional.
Em Fevereiro, a Comunidade e os 46 países de África, das Caraíbas e do Pacífico (ACP) assinam em Lomé (Togo), uma convenção, conhecida como Lomé I, para substituir as Convenções de Yaundé.
A primeira reunião do Conselho Europeu realiza-se em Dublin (Irlanda) em Março.
O Conselho cria o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e um Comité de Política Regional.
O Conselho adopta uma unidade de conta europeia baseada num “cabaz” composto por moedas comunitárias.
Em Junho, a Grécia apresenta a sua candidatura oficial para se tornar país membro das Comunidades Europeias.
Em Dezembro, é tomada a decisão de eleição do Parlamento Europeu por sufrágio universal.
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1975 – INVASÃO DE TIMOR
“Num cenário de guerra civil entre a UDT e a Fretilin, movimentos pró e contra a integração na Indonésia, Timor-Leste é invadido por tropas de Jacarta. Na invasão morrem 200 mil timorenses. Portugal corta relações diplomáticas com a Indonésia e pede a intervenção da ONU. Forças da Fretilin refugiam-se nas montanhas, onde prosseguem a resistência armada. Em 1976, a Indonésia declara Timor-Leste como a sua 27ª província”.
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1975 – KHMERS VERMELHOS
“No dia 17 de Abril, milhares de combatentes comunistas liderados por Pol Pot entram na capital cambojana, Phnom Penh, e assumem o poder, após cinco anos de combates. Os soldados governamentais não opõem resistência e a população acolhe entusiasticamente os “salvadores da pátria”. Mas rapidamente se dá início a um período de terror. O país é transformado em verdadeiro “campo da morte”. Verificam-se inúmeras execuções sumárias, torturas e perseguições. O terror só terminará com a invasão vietnamita de Janeiro de 1979. O regime deixa um rasto de sangue que se traduz no genocídio de milhão e meio de pessoas. O “irmão número um” é abandonado pelos seus homens, morrendo na selva em Abril de 1998″.
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